Agustin Mica, 32 anos, 10 anos de profissão em audiovisual. Nasci na Argentina, porém já bem novo me mudei para Balneário Camboriú e me estabilizei lá com minha família, hoje moro em Itajaí na Praia Brava.
Como começou na área e por que escolheu audiovisual?
Comecei fazendo vídeos de surf com meus amigos e logo estava fazendo vídeos de tudo que via na minha frente, inclusive dos gatos de estimação da minha mãe e postava tudo na internet.
Um dia uma agência de publicidade me perguntou se queria produzir um fashion film para uma marca de roupa, eu disse que sim, depois disso nunca mais parei. Hoje me estabeleci na área fashion mas também produzo filmes para empresas de diversos ramos.
Comecei fazendo vídeos de surf com meus amigos e logo estava fazendo vídeos de tudo que via na minha frente, inclusive dos gatos de estimação da minha mãe e postava tudo na internet.
Um dia uma agência de publicidade me perguntou se queria produzir um fashion film para uma marca de roupa, eu disse que sim, depois disso nunca mais parei. Hoje me estabeleci na área fashion mas também produzo filmes para empresas de diversos ramos.
A maioria dos seus trabalhos consiste de short films para campanhas fashion, mas no tempo livre você sempre procura produzir um conteúdo bem diferente. Seja na Califórnia com os amigos, ou mesmo na Praia Brava com seu irmão. Qual o tipo de projeto que você gostaria de desenvolver que ainda não teve a oportunidade de fazer?
Sim, meu irmão é uma pessoa muito criativa, sempre com umas ideias bem fora do comum.Eu e ele temos nos juntado e conversado sobre fazer algumas coisas diferentes, nem que sejam projetos que não saiam das gavetas. Mas com certeza eu gostaria muito de produzir um curta assim que possível.
Sim, meu irmão é uma pessoa muito criativa, sempre com umas ideias bem fora do comum.Eu e ele temos nos juntado e conversado sobre fazer algumas coisas diferentes, nem que sejam projetos que não saiam das gavetas. Mas com certeza eu gostaria muito de produzir um curta assim que possível.
Para muitas pessoas, é essencial estar em uma cidade grande para esse tipo de trabalho. Como conseguiu se estabelecer no mercado mesmo não estando em um grande centro como São Paulo e Rio de Janeiro?
Escutei isso algumas vezes, as pessoas falando: “Por que você não mora em São Paulo? Você iria trabalhar muito mais!”. Talvez sim, mas com todos esses anos de trabalho consegui estabelecer meu espaço no mercado aqui em Santa Catarina e hoje tenho um ótimo relacionamento com meus clientes. Além disso, atualmente está cada vez mais fácil para pegar um avião de manhã, rodar um trabalho nas cidades grandes e ainda conseguir dormir de novo em casa, hoje está tudo mais conectado.
Escutei isso algumas vezes, as pessoas falando: “Por que você não mora em São Paulo? Você iria trabalhar muito mais!”. Talvez sim, mas com todos esses anos de trabalho consegui estabelecer meu espaço no mercado aqui em Santa Catarina e hoje tenho um ótimo relacionamento com meus clientes. Além disso, atualmente está cada vez mais fácil para pegar um avião de manhã, rodar um trabalho nas cidades grandes e ainda conseguir dormir de novo em casa, hoje está tudo mais conectado.
Sabendo o quanto você gosta de surfar, nunca considerou se aventurar na criação de conteúdo para esse tipo de mercado?
Eu gosto tanto de surfar que quando vou surfar não quero nem pensar em filmar, fico maluco pra entrar na água. Prefiro manter como um hobby e dedicar esse tempo surfando para mim mesmo.
O projeto @motor_homeless é uma forma de unir um grupo de amigos fotógrafos, skatistas e filmmakers viajando pela Califórnia dentro de um motorhome. Como surgiu a ideia de irem para o Desert Daze e como esse projeto aconteceu?
O Motor Homeless é uma base para alguns amigos que costumam ir para a Califórnia e a ideia é morar no motorhome em Venice Beach - surfar, andar de skate, ir para festivais de música e sempre levar a câmera para registrar todos esses momentos. Sempre que alguém vai pra lá acaba rolando alguma viagem muito irada entre amigos. Foi assim que surgiu a ideia do Desert Daze, um festival que acontece no meio do deserto, com muitas bandas conhecidas e ascendentes tocando rock, indie, pop, entre outras diversas vertentes.
Montamos o trajeto que iríamos seguir com algumas paradas no caminho, como para andar de skate nos famosos “ditches” que encontramos no meio de deserto ou pra jogar golf no pôr do sol.
Chegando no festival a ideia era deixar minha câmera montada em cima da cama do motorhome e tinha somente uma regra: Todos tinham que pegar a câmera e gravar às vezes, assim teríamos imagens de todos na hora de editar o vídeo e ninguém ficava sobrecarregado com essa função de estar sempre gravando.
Então saíamos para ver os shows com o equipamento na mão e revezávamos o tempo todo. O complicado é que queríamos muito curtir os shows e não ter preocupações, aí ninguém queria ficar com a câmera lá no meio porque é muita responsabilidade estar com o equipamento em um ambiente com muita areia e gente. Mas no final todos nos esforçamos e conseguimos fazer umas imagens bem legais de todos e dos shows também. Não era muito difícil fazer captações legais naquele cenário irado do Desert Daze. Então, quando voltei para o Brasil tinha muito material para editar, e assim o filme acabou saindo naturalmente.
Eu gosto tanto de surfar que quando vou surfar não quero nem pensar em filmar, fico maluco pra entrar na água. Prefiro manter como um hobby e dedicar esse tempo surfando para mim mesmo.
O projeto @motor_homeless é uma forma de unir um grupo de amigos fotógrafos, skatistas e filmmakers viajando pela Califórnia dentro de um motorhome. Como surgiu a ideia de irem para o Desert Daze e como esse projeto aconteceu?
O Motor Homeless é uma base para alguns amigos que costumam ir para a Califórnia e a ideia é morar no motorhome em Venice Beach - surfar, andar de skate, ir para festivais de música e sempre levar a câmera para registrar todos esses momentos. Sempre que alguém vai pra lá acaba rolando alguma viagem muito irada entre amigos. Foi assim que surgiu a ideia do Desert Daze, um festival que acontece no meio do deserto, com muitas bandas conhecidas e ascendentes tocando rock, indie, pop, entre outras diversas vertentes.
Montamos o trajeto que iríamos seguir com algumas paradas no caminho, como para andar de skate nos famosos “ditches” que encontramos no meio de deserto ou pra jogar golf no pôr do sol.
Chegando no festival a ideia era deixar minha câmera montada em cima da cama do motorhome e tinha somente uma regra: Todos tinham que pegar a câmera e gravar às vezes, assim teríamos imagens de todos na hora de editar o vídeo e ninguém ficava sobrecarregado com essa função de estar sempre gravando.
Então saíamos para ver os shows com o equipamento na mão e revezávamos o tempo todo. O complicado é que queríamos muito curtir os shows e não ter preocupações, aí ninguém queria ficar com a câmera lá no meio porque é muita responsabilidade estar com o equipamento em um ambiente com muita areia e gente. Mas no final todos nos esforçamos e conseguimos fazer umas imagens bem legais de todos e dos shows também. Não era muito difícil fazer captações legais naquele cenário irado do Desert Daze. Então, quando voltei para o Brasil tinha muito material para editar, e assim o filme acabou saindo naturalmente.
Quais são suas maiores inspirações?
Gordon Von Steiner, Jacquemus, Brain Farm, Ty Evans, e gosto muito de assistir filmes do Tarantino e David Lynch.
Obrigado por ter tirado esse tempo para nos contar um pouco sobre você e sua carreira. Esperamos poder trocar uma idéia com você em breve e ver o que você anda criando!