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Frederico Stauffer, 28, nascido em Recife. Seu pai era militar no Brasil, e teve uma oportunidade de fazer um estágio na França. Ficamos 1 ano e meio, e voltamos pro Brasil. Quando ele tinha 14 anos a gente veio pra França definitivamente, e quando eu tinha 25 anos, fui sozinho pra Paris porque é onde estava o trabalho. Fred se considera fotógrafo, apesar de ser videomaker também. Pra ele a fotografia é a base de tudo


Quando perguntamos se viver na França por grande parte da sua vida o influenciou em seu trabalho ele disse que o que influenciou muito seu trabalho foi ter vivido em vários lugares diferentes. Isso o ensinou a se adaptar e ele sente que é por isso que tem vários estilos e o porque dele fazer tanta coisa diferente.


No Rio tem um coletivo de fotógrafos chamado I Hate Flash, e eu acompanho o trabalho deles desde o início. Foi com eles que eu descobri essa técnica. Então comecei a tentar fotografar paisagens em dupla exposição e curti muito o resultado. Já faz uns 7 anos que eu faço dupla exposição e sou muito perfeccionista. Com o tempo e muitos cliques fui melhorando minha técnica e vou aprendendo cada vez mais. Gosto de sempre buscar uma simetria perfeita e de preferência com uma luz de manhã ou de fim de tarde.


Qual foi o projeto que mais te desafiou até o momento?

Um dos projetos mais desafiadores que eu tive foi filmar uma campanha digital de uma marca de roupa francesa, chamada Jennyfer. Eu tinha que filmar 11 meninas tendo 30 minutos para cada modelo, sem assistente e no dia mais quente do ano. Eu lembro que foi um dia muito corrido e eu não parei. Eu escrevi o roteiro de todos os vídeos e dirigi as meninas ao mesmo tempo que eu filmava. Esse dia foi intenso.


Hoje em dia com todos os equipamentos que existem, as pessoas estão começando a voltar a apreciar o simples, como por exemplo a fotografia analógica. O que você acha que sera a próxima tendência no mundo de criação de conteúdo?

Não sei se tenho estimativas para uma próxima tendência. Acho que a tendência é justamente voltar para a essência da criação de conteúdo. Por isso talvez essa volta na fotografia de filme. Acho que temos ainda que dar muita força pra essa tendência porque não podemos deixar a fotografia analógica morrer.