Thalita (26 anos) e Gabriela (25 anos) são de Maringá e moram em Curitiba há 8 anos. Criadoras de conteúdo, produzem todo tipo de imagem: vídeo, foto, gif, ilustração, design. Exploram temas no mundo da moda, viagem, lifestyle, entre outros - e o que mais gostam de fazer é contar histórias e surpreender as pessoas com os formatos que criam.
O estilo de vocês desde cores, ideias e conceitos são muito diferentes do "normal". Quais são algumas das suas referências e inspirações - tanto gráficas, quanto da fotografia?
Nossas referências vem de muitos lugares, no nosso dia a dia quando não estamos produzindo estamos consumindo desde filmes, vídeos, músicas e pesquisando inspirações.
Algumas das fontes vem de sites como: Vimeo, Behance e Pinterest. Mas também de cineastas como Agnes Varda, Wes Anderson, Fellini, Ozu e Jacques Tati. Podemos citar também alguns criadores de conteúdo: Kastor and Pollux, Rainha da Cocada, The Line Up, To The 9s, etc.
O segredo é ter mais de uma referência e inspiração quando for criar um conteúdo só seu, assim você fica longe de plagiar algo que era pra ser só uma referência.
Como começaram na área de criação e o que incentivou vocês a tomarem esse rumo?
O 2LK nasceu da vontade de entrar no mercado audiovisual e da falta de oportunidades num mercado tão fechado.
Na internet encontramos um espaço, onde a nossa voz pode ser ouvida. A ideia do 2LK veio em 2012, éramos ainda adolescentes, então não deu muito certo na primeira tentativa. Em 2015, criamos uma identidade visual, posicionamento, linguagem e lançamos nosso site (hoje está em reforma). A partir daí, colocamos na cabeça que queríamos que o 2LK fosse nosso trabalho full time e isso aconteceu em 2018.
Um concurso de criadores de conteúdo do Brasil inteiro, Creators Pitch do Youpix que participamos e saímos como vencedoras, nos ajudou a entrar em contato com mais marcas e monetizar o nosso trabalho.
Nossas referências vem de muitos lugares, no nosso dia a dia quando não estamos produzindo estamos consumindo desde filmes, vídeos, músicas e pesquisando inspirações.
Algumas das fontes vem de sites como: Vimeo, Behance e Pinterest. Mas também de cineastas como Agnes Varda, Wes Anderson, Fellini, Ozu e Jacques Tati. Podemos citar também alguns criadores de conteúdo: Kastor and Pollux, Rainha da Cocada, The Line Up, To The 9s, etc.
O segredo é ter mais de uma referência e inspiração quando for criar um conteúdo só seu, assim você fica longe de plagiar algo que era pra ser só uma referência.
Como começaram na área de criação e o que incentivou vocês a tomarem esse rumo?
O 2LK nasceu da vontade de entrar no mercado audiovisual e da falta de oportunidades num mercado tão fechado.
Na internet encontramos um espaço, onde a nossa voz pode ser ouvida. A ideia do 2LK veio em 2012, éramos ainda adolescentes, então não deu muito certo na primeira tentativa. Em 2015, criamos uma identidade visual, posicionamento, linguagem e lançamos nosso site (hoje está em reforma). A partir daí, colocamos na cabeça que queríamos que o 2LK fosse nosso trabalho full time e isso aconteceu em 2018.
Um concurso de criadores de conteúdo do Brasil inteiro, Creators Pitch do Youpix que participamos e saímos como vencedoras, nos ajudou a entrar em contato com mais marcas e monetizar o nosso trabalho.
Trabalhar com alguém pode ser difícil para algumas pessoas. Vocês parecem ter uma sintonia muito boa! Em cada projeto, quem faz o quê? Ou é tudo junto e misturado?
Tudo junto e misturado - haha. Todo o nosso conteúdo é feito 100% por nós, dessa forma conseguimos manter tudo com a nossa cara. Temos uma certa divisão que não é sempre seguida, a Thali fica mais responsável pela fotografia e edição e Gabi pelo design e ilustrações, mas em geral fazemos tudo juntas.
Tudo junto e misturado - haha. Todo o nosso conteúdo é feito 100% por nós, dessa forma conseguimos manter tudo com a nossa cara. Temos uma certa divisão que não é sempre seguida, a Thali fica mais responsável pela fotografia e edição e Gabi pelo design e ilustrações, mas em geral fazemos tudo juntas.
O nome Two Lost Kids é muito legal, por que escolheram esse nome e da onde veio a ideia?
Somos duas crianças perdidas no mundo tentando se encontrar. O nome vem também do sentido literal, nos perdemos muito quando viajamos e gostamos disso, sempre sem roteiros e livres, é quando encontramos os lugares mais legais.
Qual o projeto mais legal que vocês já produziram e por quê?
É difícil pra gente fazer hanking das coisas, mas achamos que o mais especial até hoje foi o "Discovering Two Lost Kids". Foi um projeto que dedicamos muito tempo, principalmente na construção do roteiro. Por isso, quando ficou pronto deu até um orgulhinho. É o nosso projeto mais próximo de um curta metragem e queremos fazer mais projetos nesse formato.
E o projeto mais desafiador, qual foi?
Os mais desafiadores foram os projetos de stop-motion feitos pro banco next e Magazine Luiza. Para o next criamos um vídeo falando sobre mulheres na tecnologia, publicado no dia das mulheres e para o Magalu um vídeo para o outubro rosa ensinando a fazer o autoexame das mamas. Ambos foram desafiadores porque como trabalhamos em casa e não temos equipamento de iluminação ou tripés próprios para takes de cima, trabalhamos com muita gambiarra e sofremos muito na edição, mas gostamos muito do resultado final, fazer animação é muito mágico e gratificante.
Vocês tem algum “dream project” que sonham em torná-lo realidade?
Temos alguns projetos na gaveta que sonhamos um dia realizar. Um deles é um projeto de conteúdo de viagem no Japão. Sempre sonhamos em conhecer o Japão e nossas origens, e também gostamos muito de fazer vídeos de viagem, esse projeto reuniria dois sonhos. Pena que na situação atual esse projeto vai ter que ficar guardado mais um tempo.
Quais equipamentos vocês costumam usar, e como é o setup de vocês em casa?
De equipamento temos 2 câmeras Sony, a7iii e a6500. Lentes 35mm 2.8 e 28mm 2.0. Também temos 2 gimbals o Zhyun Crane e o Moza Aircross 2. Geralmente, usamos luz natural e fundos de tecido e cartolina.
E para atingir o resultado que queremos, muuuuuuita gambiarra!